Páginas

Sandra Luiza ....Onatah na Arte

Minha foto
Porto Alegre, RS, Brazil
Sou de uma fé inabalável,acredito no ser humano como parte de um todo,alguém que aprendeu a perdoar e amar com plenitude.

Total de visualizações de página

Seguidores

terça-feira, 10 de abril de 2012

Heróis Carrascos e Vitimas

Heróis os salvadores
carrascos os punidores
vitimas os injustiçados


Nos tornamos um desses arquétipos sem qualquer grupo que se insira, sem ter a menor chance de ser qualquer outro, somos eleitos pela personalidade que assumimos.

Os heróis são os destemidos, são os possuidores da sua verdade que através de seus pensamentos se impõe com atos determinados, acabando por ter uma legião de vitimas que por se sentirem injustiçados e sem forças para se posicionar se tornando as sombras que fortalecem os heróis que falam por si e por muitos incapacitados conscientes onde permitem esse comando acreditando que serão salvos de seus carrascos que também possuem uma verdade que defendem onde condenam os fracos e impotentes fazendo com que provem de seu remédio amargo fazendo com que se tornem sofredores pois não conseguem passar pela dor e evoluir, apenas sofrem dando jus ao papel que exercem de vitimas.
Vendo isso por outro prisma todos são vitimas, heróis são os Deuses do Céu e os carrascos são os Deuses do Submundo , sendo que alguns assumem o papel de Deuses na terra,vivenciam sua luz e sua sombra sem temor criando vitimas de qualquer forma, quando se elege um herói ou um carrasco se torna vitima, quando se assume o papel de herói então se torna vitima do carrasco e quando se assume o papel de carrasco se torna vitima do herói .
Sendo que todos possuímos os três ao mesmo tempo, dentro de nós temos a vitima o herói e o carrasco quando não externizamos isso e sim reconhecemos dentro, evoluímos com sabedoria e tranquilidade identificando o arquétipo que assumimos para enfrentar as mazelas da vida.Essa trindade é assustadora e difícil identificar,apesar de estar sempre presente, por comodismo é preferível não vê-la , assim se permitindo viver na escuridão da ignorância acabando por se condizer a papéis impostos assumindo posições destrutivas permeando a salvação.
Sandra Luiza.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Neopaganismo

Neopaganismo: Onde estavam as Deusas do mundo?

Por Moara Steinke



A Grande Mãe é muito mais do que apenas uma divindade evoluída e cultuada pelos pagãos e neopagãos, ela é a energia criadora e a força que habita cada uma das mulheres e homens, após a era matriarcal ela adormeceu no ventre da terra esperando o momento certo em que tivesse sua arte novamente revelada, mas isto não significa que ela desapareceu completamente, pelo contrário, Ela acompanhou a humanidade em cada passo em direção à evolução e em cada retrocesso...
Em 30 de abril de 1977, um grupo de mulheres vestidas com lenços brancos protestou em frente à casa rosada, na Argentina. Elas pediam pelos seus filhos desaparecidos durante o regime militar. Os argentinos viviam uma ditadura terrorista mesmo assim, isto não foi o suficiente para impedir as mães, que em seu protesto desafiaram o poder ditatorial no auge de seu comando. O movimento começou com 14 mulheres desesperadas e sem temor algum, desafiando a face da morte, fizeram seu manifesto na praça de maio em uma quinta-feira, depois na próxima quinta-feira e assim sucessivamente, chegando a centenas de mulheres.
A face mãe da Deusa estava presente nos corações delas, como quando Deméter se submete a deixar a morada divina, sujeitando-se a viver entre os homens, buscando auxilio para entrada nas profundezas do Tártaro atrás de sua filha.
Na guerra do Paraguai, muitas das mulheres que acompanhavam seus maridos, depois deles estarem mortos, pegaram as armas e foram à batalha, incorporando a face guerreira da deusa, ou quem não já ouviu falar de Anita Garibaldi?! A revelação da face Ártemis guerreira, que não se prende ao lar em busca da aventura dos bosques. E que tal a sedutora Cleópatra, face da Deusa negra, pincelada com doses de intelecto profundo?
Madre Teresa de Calcutá, manifestação de Héstia, aonde abdica de si em prol dos outros, servindo assim a sua chama da lareira ao planeta.
A Deusa sobreviveu entre os homens mesmo durante a era patriarcal ela revelou sua face nas mais diversas mulheres do mundo, mas não foi somente as grandes mulheres consagradas na história que personificaram a face da Senhora da vida; há muitas manifestações Dela entre nós, nas Sandras, Sharas, Karolinis ,Anas, Tatianas e Tânias.. Todas elas vivenciando em seu destino o caminho de sua deusa interna e externa.
Ela está manifesta nas mães arredias, nas avós conselheiras, nas filhas compassivas e nas revoltas, na irmã e na amiga, é desta ótica particular que Ela tece nossas vidas, nos analisando em seu camarote emocional.
Ela habita a batalha de cada novo amanhecer que brota com a força do crescente lunar: a donzela, guerreira e batalhadora, está na maturação do corpo , quando a idade em seu ápice de poder nos torna sedutoras, envolventes, audaciosamente férteis e no minguar, no decrescer natural do estágio da vida, adentramos então as portas da sabedoria eterna aonde somente a crone é capaz de habitar sem ferir-se.
A sacralidade da Deusa está no dia-a-dia e nos grandes eventos, na solidão profunda que entorpece alma transformando esta em sabedoria, no pulsar da vida que brota pelas faces coloridas de mulheres que se entregam ao caminho que lhes pertence.
Por isso, não há parte de nosso corpo que não seja sagrada e nem atitudes tomadas em base de nosso amor que não seja habitada pela essência divina, o cristianismo em sua maioria esmagadora transformou a mulher em portadora do pecado original e mesmo que lutássemos contra isso o inconsciente coletivo acabou nos sabotando, hoje já tivemos o despertar de nossa centelha divina, não sendo mais necessário nos deixarmos abater por ideias e ideais pré-estabelecidos e sem nenhuma consciência.
O poder de regenerar, de gerar vida, de entrar na batalha, de ser consciente é nosso! Não o neguemos mais e o sofrimento cessará!
Abençoadas sejam... Filhas da Deusa!


Neopaganismo

Neopaganismo: Onde estavam as Deusas do mundo?