Um ilusionista em seus múltiplos disfarces, inventando formas para sobreviver as suas próprias mentiras.

Este distúrbio grave, inexorável, vem acompanhado pela falsidade e o egoísmo de forma eminente, em várias plumagens ele se camufla, um de seus disfarces preferidos é o arquétipo frágil e sofredor, para que as pessoas se penalizem diante de suas falsas verdades. Se vitimar, é o que um mentiroso faz com maestria, para atingir o que almeja é necessário muito teatro, porque toda a sua construção de vida foi baseada em mentiras, e seus alicerces são frágeis e de fácil destruição, por este motivo nunca convivem por muito tempo com o mesmo grupo de pessoas, não se permitindo vínculos de nenhum grau afetivo, vivendo em absoluta solidão.
Porque a qualquer momento podem ser descobertos, e mesmo quando se veem na ruina, destruídos pelas suas atitudes de má fé, começam uma nova mentira e dizem com veemência que estão construindo algo novo e deixaram o velho para trás, o universo nos cobra todo e qualquer conhecimento adquirido e não nos é permitido esquecer o velho, isso somente acontece para aqueles que em sua vida tem a mentira como base, não podendo assim usufruir de seus conhecimentos vivenciados e tão pouco lembrar, de pessoas que passaram pela sua vida.
A cada etapa, que acredita estar recomeçando e sempre dentro de uma nova mentira é necessário um “apagão ”de sua vida anterior, para que esse “recomeço” mentiroso dure o maior tempo possível em sua vida, evitando assim que tenha que fazer uma outra rota de fuga, em curto prazo.
Um mentiroso é a pior vitima de si mesmo, pois quando mente prejudica mais a si próprio do que a quem queira atingir, na mesma velocidade que mente, constrói a sua derrota, nenhum ser humano está livre desse, pois quando vitima, se faz necessário o uso da paciência, uma virtude atribuída a poucos, onde o tempo é o maior aliado para que a verdade se faça presente.
Quem vive de aparências, é o vazio dentro de um nada.
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